terça-feira, 25 de outubro de 2011

Jornais Nacionais e Internacionais: uma análise

            Seguindo nesta nova mídia como fonte de informação, o jornal digital, assim como em todas as outras, é possível encontrar algumas informações diversas. Neste caso, pode se acentuar mais ainda pelo fato de ter uma atualização constante, o que faz com que algum jornal tenha uma notícia mais recente e com informações modificadas. Por isso, os jornalistas e editores precisam estar sempre atentos, trabalhando vinte e quatro horas. Para avaliar tal fato, faço agora uma análise comparativa entre os jornais digitais The New York Times, Zero Hora, O Globo e El País.
            A notícia internacional de hoje, que, na verdade, vem se desenrolando desde a semana passada, é relacionada à morte do ditador Muammar Kadhafi. Após a exposição de seu corpo por alguns dias, ele foi enterrado, hoje (terça-feira, 25), em um lugar secreto no deserto. Os jornais apresentam as seguintes informações:  

·         Os corpos do ditador, Moammar Gadhafi, do seu filho, Muatassim, e do ex-ministro da Defesa, foram enterrados no amanhecer, em local secreto.
·         A cerimônia foi realizada com orações islâmicas e apenas parentes mais próximos e oficiais estavam presentes.
·         Os corpos seriam enterrados em local secreto para evitar atos de vandalismo e que se transformasse em local de adoração por seguidores de Gadhafi. Porém, organizações internacionais que pedissem para ver o local seriam permitidas.
·         Traz também informações sobre a morte do ditador e a autópsia realizada, que será apresentada durante esta semana.

·         Os corpos do ditador Kadafi, do seu filho, Mutassim, e do ex-ministro da Defesa, foram enterrados durante a noite desta segunda-feira, em local secreto no deserto.
·         A cerimônia foi realizada por três dirigentes religiosos de Muamar Kadafi e o pai e dois filhos do ex-ministro estavam presentes.
·         Os corpos foram levados ao local secreto por 4 ou 5 veículos militares, saindo do frigorífico que estavam sendo exibidos.

·         Os corpos do ditador Muamar Kadafi, do seu filho, Mutassim, e de um ex-ministro, foram enterrados na madrugada desta terça-feira, em local secreto no deserto, às 5 horas da manhã.
·         A cerimônia foi realizada pro clérigos islâmicos, foram lidas orações muçulmanas, e apenas poucos parentes e autoridades estavam presentes. Há dias foi declarado que somente 4 pessoas participariam do enterro e que jurariam sobre o Alcorão não revelar o local.
·         Os corpos seriam enterrados em local secreto para evitar vandalismo e que virasse santuário de kadafistas. Porém, se organizações internacionais pedissem para ver o local seriam permitidas.
·         Um testamento revelado no domingo trazia o pedido do ditador para que fosse enterrado na sua cidade natal, mas o Conselho Nacional de Transição disse que não houve acordo para tal.

·         Os corpos do ditador, Muamar el Gadafi, do seu filho, Mutasim, e de um antigo membro do seu governo, foram enterrados ao amanhecer, em um local secreto no deserto.
·         A cerimônia foi realizada por clérigos muçulmanos e apenas membros do clã do ditador estavam presentes.
·         Os corpos seriam enterrados em local sem identificação para evitar atos de vandalismo.
·         O local do enterro estava sendo discutido por familiares, que queriam que acontecesse na sua terra natal, e pelos membros do Conselho Nacional de Transição, que defendiam que acontecesse em local secreto.
·         O fim da exibição dos corpos se deu pelo fato de eles estarem entrando em decomposição.

Analisando as notícias apresentadas pelos 4 jornais, poucas diferenças relevantes são percebidas, como o horário do enterro, os nomes conforme a nacionalidade do jornal (do ditador e de seu filho) e as pessoas que estariam presentes neste. Porém, se tratando de um fato sigiloso, é cabível esta divergência. O tamanho da notícia também é relativo de cada jornal, conforme a importância que é dada, assim como em um jornal impresso. Outra questão é a diferença entre as notícias de jornal digital e impresso. Neste, elas são mais extensas, devido à atualização, que, naquele, é mais constante e assim, trazem mais informações em menos tempo, com matérias mais curtas e sucintas. Deste modo, conforme a necessidade de informação que temos, devemos consultar uma ou outra fonte de informação.


Referências

THE ASSOCIATED PRESS. Libyan Official Says Gadhafi Buried at Dawn. The New York Times, New York, 25 Oct. 2011. Disponível em: <http://www.nytimes.com/aponline/2011/10/24/world/middleeast/AP-ML-Libya.html?_r=1>. Acesso em: 25 out. 2011.


CORPO de Kadafi é enterrado em local secreto. Zero Hora, Porto Alegre, 25 out. 2011. Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a3538732.xml>. Acesso em: 25 out. 2011.


KADAFI é enterrado de madrugada, com filho e ex-ministro, em local secreto no deserto líbio. O Globo, Rio de Janeiro, 25 out. 2011. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/10/25/kadafi-enterrado-de-madrugada-com-filho-ex-ministro-em-local-secreto-no-deserto-libio-925652250.asp>. Acesso em: 25 out. 2011.


MUÑOZ, Juan Miguel. Gadafi ha sido enterrado al amanecer en un lugar secreto del desierto. El País, [S.l.], 25 oct. 2011. Disponível em: <http://internacional.elpais.com/internacional/2011/10/25/actualidad/1319526089_910770.html>. Acesso em: 25 out. 2011.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Jornais Digitais

            Conforme já comentado anteriormente, vivemos na era da Revolução Digital e, deste modo, convivemos diariamente com as modificações que ela nos implica. A transição da carta para o e-mail, do vinil para o CD e mais uma evolução para o DVD, do telefone fixo para o móvel (celular), dos livros para os e-books, livros digitais, do jornal impresso para o digital. Estas são questões muito discutidas e comentadas atualmente, a supremacia de um material sobre o outro e a consequente eliminação do mais antigo, ou menos eficiente. São mudanças que afetam a vida social e profissional da sociedade, suas culturas, seus costumes e cotidiano.
           
            A explosão dos jornais digitais ocorreu entre 1995 e 1996 e, claro, teve grande ajuda com a expansão da Internet.

O princípio do hipertexto, que permite ao internauta construir seu próprio caminho, está presente na WWW (...). A sua invenção, por sua vez, foi fundamental para o surgimento dos navegadores (browsers). (...) Com os navegadores da WWW, que renovaram a interface gráfica da internet e facilitaram o seu acesso ao usuário, foi possível disponibilizar na rede produtos online, inclusive os jornais digitais. (QUADROS, 2002, p. 2)

            Os primeiros jornais que aderiram ao novo modo de comunicação da informação apenas reproduziam o jornal impresso em forma eletrônica. Segundo Alves (2006, p. 94) as empresas tradicionais não viram a web como um novo meio, mas sim “[...] encararam como uma nova ferramenta para distribuir conteúdos, originalmente produzidos em outros formatos.” Ou seja, não houve nenhuma adaptação ou grande modificação. Porém, com o passar do tempo tornou-se inevitável a criação de uma arquitetura e linguagem específica para o webjornalismo.
            Conforme Mielniczuk (200-), a primeira década do jornalismo digital pode ser dividida em 3 fases: no primeiro momento “[...] os produtos oferecidos, em sua maioria, eram reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passavam a ocupar um espaço na Internet.”. Já em uma segunda fase, “[...] mesmo ‘atrelado’ ao modelo do jornal impresso, os produtos começam a apresentar experiências na tentativa de explorar as caraterísticas [sic] oferecidas pela rede.”. O surgimento de sites jornalísticos que começaram a explorar as características e oportunidades que a Internet proporciona, modificando a visão de simplesmente copiar a forma impressa, implica na terceira fase. A qual “[...] também corresponde a um estágio mais avançado de toda uma estrutura técnica relativa às redes telemáticas e aos microcomputadores pessoais [...]”.
Assim, o webjornalisno abriu muitas portas para novos jornalistas, que puderam se tornar mais independentes e ficar mais próximos de seus leitores. Jornalistas que passam a ter conhecimento somente sobre informação transmitida pela internet, que possui características distintas da forma impressa. A utilização dos blogs pessoais é um grande exemplo de uma tecnologia web cada vez mais presente na vida de produtores e leitores.

             A notícia sofre inúmeras modificações, que influenciam, como consequência, o trabalho dos profissionais da comunicação, como também dos da informação. Arquivistas passam a trabalhar com diferentes materiais e bibliotecários, com informações em distintos suportes, peridiocidades e modos de transmissão. Deste modo, todos, como leitores, modificamos nossa forma de ler as notícias do dia, de uma forma muito mais rápida e eficiente, já que está inserida em uma plataforma com atualização constante. Porém, assim como muitos, acredito que este ainda não seja o fim do jornal impresso. Afinal, sentar na varanda, no domingo de manhã, para tomar um bom café e ler o jornal, tem seu prazer.


Referências

MIELNICZUK, L. Características e implicações do jornalismo na Web. [S.l.: s.n.], [200-].


ALVES, R. C. Jornalismo digital: Dez anos de web... e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, [S.l.], v. 9-10, p. 93-102, 2006.


QUADROS, C. I. de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. In: XXV Congresso Anual em Ciências da Comunicação, set. 2002, Salvador. Anais... Salvador: [s.n.], 2002, p. 1-17.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Repositórios de vídeos

            O crescimento da produção e publicação de textos científicos e a introdução das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), aliados ao desenvolvimento da digitalização, trouxeram a necessidade de recuperação, acesso, compartilhamento e armazenamento de tais publicações, da informação. “Neste contexto, esta comunidade se vê frente à possibilidade de sanar sua necessidade mais básica (...) por meio de espaços específicos, públicos, qualificados e integrados.”. (FERREIRA, 2006, p. 77) Assim, criam-se os chamados repositórios digitais. Segundo Leite (2009), “Os repositórios podem pertencer a universidades, laboratórios ou institutos de pesquisa (repositórios institucionais), ou podem ser organizados por áreas do conhecimento (repositórios temáticos).”. O mesmo autor ainda se refere a repositórios de acesso aberto, que possibilitam acesso às informações e maior visibilidade pelos pesquisadores e instituições.

Eles (repositórios) podem ser temáticos - quando colocam o foco em uma determinada área do conhecimento; ou institucionais - quando se constituem em um conjunto de serviços oferecido por uma dada instituição aos membros de sua própria comunidade para a gerência e a disseminação dos materiais digitais criados por ela, ou seja, seu foco é a memória técnica de uma dada instituição que pode ser composta por trabalhos publicados e/ou originais e apresentados em distintos formatos, suportes e tecnologias. (FERREIRA, 2006, p. 79 apud LYNCH, 2003).

            Podemos encontrar também repositórios de vídeos, que são sistemas de capturas da informação multimídia. Estes possibilitam o acesso de vídeos para diferentes finalidades de diversos temas, sendo importante fonte de pesquisa. Grandes exemplos são: o Youtube, o Google vídeo e o Vimeo. Atualmente, com a utilização da EaD, repositórios de vídeos educacionais tornam-se cada vez mais utilizados.

Repositórios de vídeos educacionais

·         Zappiens:

Disponibilizado em fevereiro de 2010, é um projeto criado para a disseminação e agregação de conteúdo audiovisual científico, educacional, artístico e cultural em língua portuguesa. Conta com a participação de instituições que mantenham direitos sobre acervo multimídia. A iniciativa programa repositórios de vídeos para uso público, tanto para pesquisa como para o ensino em geral. O sistema permite a busca em repositórios digitais de documentos audiovisuais, pesquisando pelas instituições participantes, temas dos vídeos (organizados em ordem alfabética), vídeos mais vistos, vídeos mais recentes e ainda por palavras-chaves.




·         Ciência Viva TV:

É um repositório de vídeos do projeto Ciência Viva, que faz parte da Agência Nacional para a cultura científica e tecnológica. Lançado em Julho de 1996, a Ciência Viva tem como missão a promoção da cultura científica e tecnológica junto da população portuguesa. Constituiu-se como um programa aberto, promotor de alianças e estimulador de autonomia na ação de experiências, estudos e divulgação científicos. Os vídeos podem ser encontrados por um sistema de busca, vídeos mais recentes ou divididos em categorias: Reportagens CvTv (subdivididos em matérias); Ciência em Imagens (também subdivididos em matérias); Jornal CvTv e Top Video! (com os vídeos mais acessados).




·         Academic Earth:

Uma organização fundada com o objetivo de disponibilizar acesso a educação por todas as pessoas. Sediada em São Francisco, é uma comunidade online que trabalha na disseminação da tecnologia como auxílio na educação. Objetiva reunir, em um único local, as melhores informações, criando um ambiente de fácil manuseio e acesso. Seus vídeos são organizados pelas universidades participantes, por assuntos, instrutores, leituras e cursos mais acessados. Também apresenta notícias sobre o site e está na rede social Facebook.




            Com a utilização das TICs e disseminação do conhecimento em meios digitais, os repositórios de vídeos passam a ser fontes de informações confiáveis e eficazes. Deste modo, estes devem estar acessíveis a todos e o profissional da informação precisa conhecer seu funcionamento, para que os indique aos seus usuários como qualquer outra fonte.


Referências

FERREIRA, S. M. S. P. Repositório Institucional em Comunicação: o projeto Reposcom implementado junto à Federação de Bibliotecas Digitais em Ciências da Comunicação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação. Florianópolis, 2007, p.  77-94. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/file.php/14041/AULA_7_Repositorio_video/repositorio_institucional.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011.


LEITE, F. C. L. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília, DF: IBICT, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, out. 2009. Disponível em: <http://www.ibict.br/anexos_noticias/repositorios.institucionais.F.Leite_atualizado.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011.


Bibliografia Consultada

RIBEIRO, P. da S. et al. Repositório de vídeos educacionais adaptado as necessidades tecnológicas de usuários de dispositivos móveis. [S.l: s.n.], [200-?]. Disponível em: < http://www.inf.pucminas.br/sbc2010/anais/pdf/wie/st05_04.pdf>. Acesso em: 17. out. 2011.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vídeo como fonte de informação

               Entre tantas evoluções nos meios de comunicação, a imagem em movimento merece destaque. A maneira de assistir vídeos foi se modificando com o tempo, adquirindo maior qualidade, praticidade e se envolvendo cada vez mais no cotidiano de todas as pessoas. Seja em forma de telejornais, telenovelas, filmes, propagandas, videoclipes, vídeos educacionais, entre outros. Lançado em 1996, o Vídeo Digital é o mais utilizado atualmente, permitindo mais eficiência na transferência para o computador, na edição e facilidade para visualizá-los em rede online. Segundo pesquisa realizada no ano de 2010 pela IDC América Latina sobre o comportamento dos profissionais da área de Tecnologia de Informação (TI), entre os pesquisados, 70% assistem a vídeos online relacionados com a profissão. Como conclusão destaca que “O vídeo online se destacou como uma das ferramentas mais utilizadas na hora de informar-se sobre um produto ou serviço de TI.” (ANGELO, 2010).
                Com a crescente produção e utilização mais frequente de vídeos em todas as áreas, passa a ser uma relevante fonte de informação e consequente aprendizagem. Além disso, a necessidade de sua armazenagem e recuperação eficiente concluiu na criação de repositórios de vídeos digitais, organizando-os em ordem alfabética ou com bancos de busca. “A imagem é um instrumento de mensagem persuasivo com alto poder de penetração nas diferentes atividades neste final de século.” (EGGERT; MARTINS, 1996, p. 48). Neste contexto, pode ser destacado no ambiente escolar e universitário, como ferramenta utilizada por professores e bibliotecários para disseminar a informação.
            Tornam-se importantes, deste modo, em cursos de educação a distância, afinal, acredito que a escrita ainda não se mostrou tão eficiente quanto a palavra no contato, no entendimento em relação à aprendizagem. Também passam a ser aplicados nas escolas, sendo uma maneira alternativa de educar, prendendo a atenção dos alunos e os fazendo refletir conforme seu entendimento. Tal fato é muito recente, como mais uma tecnologia adentrando as salas de aula.

A utilização de vídeos na educação facilita a aproximação entre a realidade escolar e os interesses dos alunos. Vivemos um tempo em que as imagens assumem um papel de lazer com o qual a escola não pode competir. Porém, se ao contrário os professores utilizarem-se deste recurso junto a uma proposta de currículo integrado, parece-nos que a escola se tornará mais próxima da realidade dos alunos e conseqüentemente mais interessante para estes. (DALLACOSTA et al., [200-], p. 2.)

            Porém, mais do que uma ferramenta de educação, o vídeo é mais uma forma de demonstrar arte, nossos pensamentos, convicções, ideias, de forma ampla e ágil, juntando-se com as redes sociais, outra tecnologia emergente.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros, [...]. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995).


Referências

ÂNGELO, F. Vídeos online são fonte de informação para 70% dos profissionais de TI. [S.l.: s.n.], 2010. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23951&sid=46>. Acesso em: 04 out. 2011.


DALLACOSTA, A. et al. O Vídeo Digital e a Educação. [S.l.: s.n.], [200-].


EGGERT, G.; MARTINS, M. E. G. Bibliotecário. Quem é? O que faz? ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, v. 1, n. 1, p. 45-48, 1996.


MORAN, J. M. O Vídeo na Sala de Aula.  Comunicação e Educação, São Paulo, jan./abr. 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 04 out. 2011.