terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vídeo como fonte de informação

               Entre tantas evoluções nos meios de comunicação, a imagem em movimento merece destaque. A maneira de assistir vídeos foi se modificando com o tempo, adquirindo maior qualidade, praticidade e se envolvendo cada vez mais no cotidiano de todas as pessoas. Seja em forma de telejornais, telenovelas, filmes, propagandas, videoclipes, vídeos educacionais, entre outros. Lançado em 1996, o Vídeo Digital é o mais utilizado atualmente, permitindo mais eficiência na transferência para o computador, na edição e facilidade para visualizá-los em rede online. Segundo pesquisa realizada no ano de 2010 pela IDC América Latina sobre o comportamento dos profissionais da área de Tecnologia de Informação (TI), entre os pesquisados, 70% assistem a vídeos online relacionados com a profissão. Como conclusão destaca que “O vídeo online se destacou como uma das ferramentas mais utilizadas na hora de informar-se sobre um produto ou serviço de TI.” (ANGELO, 2010).
                Com a crescente produção e utilização mais frequente de vídeos em todas as áreas, passa a ser uma relevante fonte de informação e consequente aprendizagem. Além disso, a necessidade de sua armazenagem e recuperação eficiente concluiu na criação de repositórios de vídeos digitais, organizando-os em ordem alfabética ou com bancos de busca. “A imagem é um instrumento de mensagem persuasivo com alto poder de penetração nas diferentes atividades neste final de século.” (EGGERT; MARTINS, 1996, p. 48). Neste contexto, pode ser destacado no ambiente escolar e universitário, como ferramenta utilizada por professores e bibliotecários para disseminar a informação.
            Tornam-se importantes, deste modo, em cursos de educação a distância, afinal, acredito que a escrita ainda não se mostrou tão eficiente quanto a palavra no contato, no entendimento em relação à aprendizagem. Também passam a ser aplicados nas escolas, sendo uma maneira alternativa de educar, prendendo a atenção dos alunos e os fazendo refletir conforme seu entendimento. Tal fato é muito recente, como mais uma tecnologia adentrando as salas de aula.

A utilização de vídeos na educação facilita a aproximação entre a realidade escolar e os interesses dos alunos. Vivemos um tempo em que as imagens assumem um papel de lazer com o qual a escola não pode competir. Porém, se ao contrário os professores utilizarem-se deste recurso junto a uma proposta de currículo integrado, parece-nos que a escola se tornará mais próxima da realidade dos alunos e conseqüentemente mais interessante para estes. (DALLACOSTA et al., [200-], p. 2.)

            Porém, mais do que uma ferramenta de educação, o vídeo é mais uma forma de demonstrar arte, nossos pensamentos, convicções, ideias, de forma ampla e ágil, juntando-se com as redes sociais, outra tecnologia emergente.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros, [...]. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995).


Referências

ÂNGELO, F. Vídeos online são fonte de informação para 70% dos profissionais de TI. [S.l.: s.n.], 2010. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23951&sid=46>. Acesso em: 04 out. 2011.


DALLACOSTA, A. et al. O Vídeo Digital e a Educação. [S.l.: s.n.], [200-].


EGGERT, G.; MARTINS, M. E. G. Bibliotecário. Quem é? O que faz? ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, v. 1, n. 1, p. 45-48, 1996.


MORAN, J. M. O Vídeo na Sala de Aula.  Comunicação e Educação, São Paulo, jan./abr. 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em: 04 out. 2011.


           

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