quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bancos de Imagens


            A imagem sempre foi marcante na vida das pessoas, documentos muitas vezes raros e únicos, que definem e registram a vida, o passado e presente. São essenciais na preservação da memória, seja de uma família, de uma comunidade, empresa, instituição, encontros e momentos. Sendo uma importante fonte de informação, o profissional da informação deve saber trabalhar com ela, recuperar as desejadas pelo usuário como qualquer outro documento. Neste contexto, surgem os bancos de imagens.

São sistemas de recuperação de imagens, que funcionam como um catálogo, onde é possível buscá-las por meio de termos que as definam, cores predominantes, formato, entre outros. Além disso, são importantes fontes de pesquisa, abordando as mais diversas áreas, como publicidade e propaganda, jornalismo, design, artes, fotografia, relacionadas com a informação, entre outras. Deste modo, são formadas por diversos tipos de imagens, como de turismo, arquitetura e decoração, cidades, gastronomia, gente, esportes, agricultura e pecuária, acidentes geográficos, fotos aéreas, arte, eventos,...

Sendo um serviço de proposta comercial e promocional, apenas alguns permitem que seja feito download e a utilização da imagem gratuitamente, ou seja, com royalty-free. Outros bancos exigem o pagamento de uma taxa, com um limite de uso. Para tal existe a Lei de Direitos Autorais, que define as condições de uso, muitas vezes permita apenas a veiculação com a autorização do fotógrafo ou devidos créditos, como em jornais. Também deve ser respeitado o “direito de uso”, onde somente com o consentimento das pessoas que aparecem na imagem, esta poderá ser divulgada.
Esta dualidade tem levado à geração de diferentes sites com diferentes possibilidades de acesso e diversos serviços, condicionando tanto o modo como se efetuarão as vendas como o método de pagamento. Pela regra geral, somente as agências têm a opção de adquirir as sujeitas a direitos, o que implica uma negociação direta com o escritório central do banco de imagens ou seus representantes nacionais; com isso podemos ver que a globalização tem seus limites. (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p. 5, tradução nossa).
Entretanto, é fundamental considerar a geração digital em que vivemos e a dificuldade que se torna o controle da utilização destas imagens. Assim, muitos fotógrafos e bancos de imagens precisam protegê-las de outra maneira, utilizando “([...] geralmente o logotipo da empresa inserida na imagem) e marca d'água ou alguma marca d'água digital (sinal de identificação, o que não é visto visualmente [...])” (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p. 10, tradução nossa).

Existem vários tipos de bancos de imagens, com diferentes enfoques. Deixo aqui uma lista com alguns dos mais interessantes:
http://www.everystockphoto.com
http://www.sxc.hu 
http://www.agenciabrasil.gov.br/imagens


Referências

MUÑOZ CASTAÑO, J. E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, Barcelona, v. 10, n. 3, p. 4-18, mar. 2001. Disponível em: <http://www.elprofesionaldelainformacion.com/
contenidos/2001/marzo/1.pdf>. Acesso em: 22 set. 2011.

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